segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Direito ao foda-se


Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.
“Pra caralho”, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que “Pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do “Pra caralho”, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “Nem fodendo!”. O “Não, não e não!” e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade “Não, absolutamente não!” o substituem. O “Nem fodendo” é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo “Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!”. O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o “porra nenhuma!” atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um “é PhD porra nenhuma!”, ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!”. O “porra nenhuma”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e, mais recentemente, o “prepone” - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um “Puta-que-pariu!”, ou seu correlato “Puta-que-o-pariu!”, falados assim, cadenciadamente, sílaba por ílaba…Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez em seu eixo.
Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso “vai tomar no cu!”? E sua maravilhosa e reforçadora derivação “vai tomar no olho do seu cu!”. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: “Chega! Vai tomar no olho do seu cu!”. Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: “Fodeu!”. E sua derivação mais avassaladora ainda: Fodeu de vez!”. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? “Fodeu de vez!”.
Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de “foda-se!” que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do “foda-se!”? O “foda-se!” aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. “Não quer sair comigo? Então foda-se!”. “Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!”. O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal.
Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Agora ninguém me segura!!!



TAEEE!!! Tão na mão já!!! AhiAHAIuhaI

Demorô um pouco, devido à greve dos Correios(horinha q resolveram fazer greve..), mas agora acabou a espera, ou melhor, agora é só esperar chegar o dia!!!

É NÓÓÓÓIISSS!!!!!!!!!!!!

domingo, 16 de setembro de 2007

UUHuuuUUUUU!! Eu vOOOoooou!!!!!


NOoossa!! Ingresso garantido e o coração à milhão!! Puta empenho mesmo pra conseguir!! Depois q descobri q os ingressos tinham acabado, falei pra um amigo: Véio, nem à pau eu perco esse show!! Eu consigo esse ingresso ou troco de nome!! Daí, como eu gosto muito do meu nome, corri atrás! AhiAUHAI...
Caaaraaa! nem acredito q vou ver "A BANDA" do alternativo ao vivoooo!!!
Os caras são muito foda!! Fiz vários amigos pelo orkut, q tb amam Incubus, e estamos todos combinando de nos encontrarmos lá pra botar abaixo o Citybank Hall!!

INCUBUS!!INCUBUS!!INCUBUS!!INCUBUS!!INCUBUS!!INCUBUS!!INCUBUUUUUUUUS!!!!!!

Pra quem não sabe, o nome Incubus vem do nome de um demônio, na lenda medieval ocidental, o íncubo(do latim incubus, incubare).
É um demonio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, afim de ter relações sexuais com elas. O Incubus drena a energia vital da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes o Incubus deixa a vítima morta ou então viva, mas em condições muito frágeis. Existe a versão feminina do demônio(tinha q ter né!!), q é conhecida como Sucubus. Incubus é o nome do masculino pq vem da idéia de IN(sobre), q é como o demonio se comporta. Durante o ato sexual ele fica por cima da vítima; e Sucubus é o nome feminino tb pq vem da idéia do SUB(sob), pois durante a relação fica por baixo.


Mas o nome da banda nada tem a ver com o demonio, antes q alguém comece a pensar besteira. O nome Incubus foi escolhido às pressas antes do primeiro show da banda.

É isso aee galeraa!!! Se vc for ao show de segunda-feira, 15/10, qm sabe a gente não se encontra por lá?! Pode deixar um scrap lá no orkut pra mim tb!

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=293298003291948001

AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 3 de junho de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

Pensamento livre


Gostei muito da ferramenta ThinkFree, uma espécie de pacote Officce online, com um editor de textos que grava e lê formato .doc, o mesmo do Word, um Excel da vida e um PowerPoint.

muito interessante pra quem trabalha com computadores em diferentes locais.

O site oferece espaço de 1gb de armazenamento de gratis, permite que vc compartilhe seus arquivos, tornando-os de acesso público, ou restrito à você.

Um ponto fraco é pra quem usa internet discada, pois a aplicação é um pouco pesada, em comparação com os seus concorrentes, como o ajaxWrite e o Writeboard, provavelmente por ter sido desenvolvido em Java, o que já lhe dá a vantagem também de ter mais recursos.

Outro ponto fraco que encontrei foi ao subir e editar arquivos criados com o Word. O arquivo abre cheio de falhas.

No mais tudo legal, é uma ferramenta que promete muito.